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O que não acaba no lixo acaba no mar

A Fundação Oceano Azul e o Oceanário de Lisboa, em parceria com a Olá, lançaram uma campanha com o mote «O que não acaba no lixo acaba no mar».


A iniciativa visa alertar os portugueses para um dos maiores problemas ambientais do planeta: o lixo marinho, em particular a poluição por plástico. Esta é a primeira campanha publicitária da Fundação Oceano Azul, que, através da sua missão de contribuir para a sustentabilidade do planeta do ponto de vista do oceano, amplifica a importância da participação de cada um na redução do lixo que chega ao mar e às praias diariamente.


A campanha “O que não acaba no lixo acaba no mar” foi desenhada para informar sobre a importância de colocar o lixo no sítio adequado e para consciencializar as pessoas sobre o impacto negativo dos seus comportamentos. «Não há, ainda, uma consciência inequívoca sobre a importância de colocar o lixo no sítio certo. O que pretendemos com esta campanha é alertar as pessoas para a possibilidade de o lixo acabar no mar, degradando assim o ambiente marinho e atingindo milhões de espécies» refere o CEO da Fundação Oceano Azul, Tiago Pitta e Cunha.


Com três filmes publicitários televisivos, nos três canais generalistas, a campanha visa informar o público de forma direta e simples que, o que não acaba no lixo acaba no mar. «As mensagens da campanha são claras. Se nada fizermos, o lixo no oceano continuará a matar milhares de animais marinhos todos os anos. Se nada fizermos, haverá no mar mais plástico do que peixe daqui a 30 anos», conclui Tiago Pitta e Cunha.


A poluição por plásticos é uma das maiores ameaças do oceano global. Mais de 8 milhões de toneladas de plástico chegam ao oceano anualmente, o equivalente a despejar um camião de lixo de plástico a cada minuto. Os efeitos são muito negativos para toda a vida selvagem e para os ecossistemas marinhos, com um milhão de aves marinhas e 100 mil mamíferos marinhos a morrer, todos os anos, devido à poluição por plástico (fonte: Unesco, Comissão Oceanográfica Intergovernamental). Existe a convicção de que muito do lixo que chega ao oceano não é intencional, mas fruto do desconhecimento.



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